René Magritte nasceu em(luisa_6c_22)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

René Magritte(luisa-6c-22)

René François Ghislain Magritte (Lessines, 21 de Novembro de 1898Bruxelas, 15 de Agosto de 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas, ao lado de Paul Delvaux.
Biografia
Magritte nasceu em Lessines, Bélgica, no dia 21 de Novembro de 1898, filho caçula de Léopold Magritte. Em 1912 sua mãe, Régina, cometeu suicídio por afogamento no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo de sua mãe foi retirado das águas do rio.
Em 1916, ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. Trabalhou em uma fábrica de papel de Parede, e foi designer de cartazes e anúncios até 1926, quando um contrato com a Galerie la Centaure, na capital belga, fez da pintura sua principal atividade. Nesse mesmo ano, Magritte produziu sua primeira pintura surrealista, Le jockey perdu, tendo sua primeira exposição apresentada no ano seguinte.
René Magritte praticava o surrealismo realista, ou “realismo mágico”. Começou imitando a vanguarda, mas precisava realmente de uma linguagem mais poética e viu-se influenciado pela pintura metafísica de Giorgio de Chirico.
Magritte tinha espírito travesso, e, em A queda, seus bizarros homens de chapéu-coco despencam do céu absolutamente serenos, expressando algo da vida como conhecemos. Sua arte, pintada com tal nitidez que parece muitíssimo realista, caracteriza o amor surrealista aos paradoxos visuais: embora as coisas possam dar a impressão de serem normais, existem anomalias por toda a parte: A Queda tem uma estranha exatidão, e o surrealismo atrai justamente porque explora nossa compreensão oculta da esquisitice terrena.
Mudou-se para Paris em 1927, onde começou a se envolver nas atividades do grupo surrealista, tornando-se grande amigo dos poetas André Breton e Paul Éluard e do pintor Marcel Duchamp.
Quando a Galerie la Centaure fechou e seu contrato encerrou, Magritte retornou a Bruxelas. Permaneceu na cidade mesmo durante a ocupação alemã, na Segunda Guerra Mundial.
Seu trabalho foi exposto em 1936 na cidade de Nova York, Estados Unidos, e em mais duas exposições retrospectivas nessa mesma cidade, uma no Museu de Arte Moderna, em 1965, e outra no Metropolitan Museum of Art, em 1992.
Magritte morreu de câncer e foi enterrado no Cemitério Schaarbeek, em Bruxelas.
Obras e Características
Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento rigorosamente realista, utilizou-se de processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.
Suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos comuns, e símbolos recorrentes em sua obra, tais como o torso feminino, o chapéu côco, o castelo, a rocha e a janela, entre outros mais, porém de um modo impossível de ser encontrado na vida real.
       Imagens :
       

Surrealismo-James Ensor- Peter nº28 - 6c

James Ensor era filho de James Frederic Ensor, um engenheiro de origem inglesa e de Maria Catherina Haegheman, de origem local modesta. Estudou em Bruxelas e, nas suas primeiras obras, sofre a influência de Reps. Ensor foi ao longo de toda a sua vida um ser marginal e solitário e é difícil encontrar um outro artista do século XIX e XX cuja obra seja tão complexa, estranha e tão rica de interpretações.


Ensor ficou particularmente famoso pelos seus desenhos e pinturas de máscaras e multidões que utilizou como crítica social. As suas obras estão espalhadas por museus e colecções particulares de toda a Europa. Data de 1888 a sua obra-prima, Entrada do Cristo em Bruxelas, que anuncia ao mesmo tempo o fauvismo e o expressionismo. Criou, com outros artistas, os grupos Os Vinte e Arte Contemporânea.

Começando impressionista, o estilo de Ensor pouco a pouco adquiriu características peculiares. Artista visionário, algumas das suas obras aproximam-se, pelo espírito, das dos velhos mestres flamengos, como Bosch e Bruegel, a cuja família estética pertence. Tecnicamente, a arte ensoriana revitalizou a pintura belga do século passado, influindo sobre o expressionismo e o surrealismo. Notável gravador, deixou 133 gravuras em metal, muito procuradas por coleccionadores. O rei Alberto I da Bélgica fê-lo barão em 1929.
Ensor faleceu em 1949 após três semanas de agonia. Está sepultado em Mariakerk, no cemitério junto da igreja de Notre-Dame-des-Dunes

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Joan Miró - Surrealismo - Juliana n. 17

Joan Miró, nasceu em Barcelona, 20 de abril de 1893, na cidade de Palma de Maiorca. Miró foi um importante escultor e pintor surrealista catalão.


Quando criança, na escola, tinha o apelido de "Cabeçudo". Dono de um temperamento introvertido e arredio, Miró aos quatorze anos de idade, frequenta a escola de belas artes, mas não dá continuidade aos estudos por não concordar com o currículo demasiadamente acadêmico.
O artista praticou desde o início uma pintura de colorido intenso, com forte influência do movimento fauvista, que teve como seus principais expoentes, na França, os artistas Matisse e Vlaminck.
Aos 25 anos mudou-se para Paris, onde conhece a vanguarda artística e cultural francesa e por consequência o movimento surrealista. O escritor André de Breton, o pai do movimento surrealista, considerava Miró o artista mais surrealista de todos.
Joan Miró passou por muitas dificuldades até ser respeitado no mundo artístico.
Segundo palavras de Miró, existia uma diferença básica entre ele e os outros artistas surrealistas de sua época, pois enquanto os outros artistas surrealistas utilizavam-se da substância artificial para abrirem livremente as portas da percepção, o seu principal canal com o mundo da alucinação e do delírio era a Fome.

"Eu voltava tarde da noite para casa e, por falta de dinheiro, não jantava. Assim, rabiscava no papel as sensações que a fome provocava em meu organismo"

still life with old shoes, 1937, Miró


A vida tomou um novo rumo depois que conheceu o negociante de quadros, Jacques Viot. Com o dinheiro que conseguiu, viajou para a Holanda e em 1929 casa-se com Pilar juncosa, com quem tem sua filha Dolores. Vive uma vida mais tranquila em Paris e depois na Espanha, de onde teve que sair devido a guerra civil espanhola. Foi para França de onde participou ativamente da luta pela liberdade de seu país: Pintou cartazes de propaganda política e idealizou o Painel "O Ceifeiro", que foi exposto juntamente com 'Guernica', de Pablo Picasso, no pavilhão espanhol da Exposição Internacional de Paris.
Estoura a Segunda Guerra Mundial, Miró foi obrigado a deixar a França, em 1940, devido ao risco eminente da ocupação nazista em Paris. É nesse cenário que Miró realiza uma séria famosa, "constelações", que simboliza a evocação de todo o poder criativo dos elementos e do cosmos para enfrentar as forças anônimas da corrupção política e social causadora da miséria e da guerra.



Sua obra mais importante foi, "Números e constelações em Amor com uma Mulher", 1941, foi pintada a aquarelas e gouches sobre papel.

Pintura, "Números e constelações em Amor com uma Mulher"


Uma obra que reflete, além de um sentimento amoroso e envolvente, a simplicidade adquirida pela arte e pelo design nos durante e pós guerra, já que na época em que foi pintada, decorria a Segunda Guerra Mundial. Essa obra está no ranking das obras de arte mais famosas do mundo.

"O Carnaval de Arlequim" e "Maternidade" (A figura de mulher era quase sempre retratada como a mãe terra: um símbolo de fecundidade), são duas pinturas famosas.
Em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura. Na escultura gostava de usar materiais surpreendentes, como a sucata.

Pintura 'O Carnaval de Alerquim'



Pintura "Maternidade"


Miró morreu aos 90 anos, reconhecido internacionalmente como um dos maiores artistas surrealista do século 20.


fonte: http://bethccruz.blogspot.com/2009/01/joan-mir-surrealismo-constelaes-de-amor.html

Surrealismo na arte - Weena nº 32

Foi um movimento artístico e literário surgido primeiramente em Paris nos anos 20.

O surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa, tendo o estilo caracterizado por combinação do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente.

Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar da lógica, da razão e valores como pátria, família, religião, trabalho e honra.

Humor, sonho e a contralógica são recursos muito utilizados no surrealismo.

Representantes mais conhecidos na arte são René Magritte e Salvador Dalí.



The Son of Man 1964 - René Magritte

Salvador Dalí - Luka n23

Quem foi 
Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu em 11 de maio de 1904, na cidade espanhola de Figueres (Catalunha). Foi um dos mais importantes artistas plásticos (pintor e escultor) surrealistas da Espanha. 
Vida do artista, fases e estilo 
Desde a infância, Dalí demonstrou interesse pelas artes plásticas. No ano de 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando, localizada na cidade de Madri. Porém, em 1926, foi expulso desta instituição, pois afirmava que ninguém era suficientemente competente para o avaliar.

Nesta fase da vida, conviveu com vários cineastas, artistas e escritores famosos, tais como: Luis Bruñel, Rafael Alberti e Frederico Garcia Lorca.

Em 1929, viajou para Paris e conheceu Pablo Picasso, artista que muito influenciou a produção artística de Dalí. No ano seguinte, começou a fazer parte do movimento artístico conhecido como surrealismo.

A década de 1930 foi um período de grande produção artística de Dali. Nesta fase, o artista representava imagens do cotidiano de uma forma inesperada e surpreendente. As cores vivas, a luminosidade e o brilho também marcaram o estilo artístico de Dali. Os trabalhos psicológicos de Freud influenciaram muito o artista neste período É desta fase uma de suas obras mais conhecidas “A persistência da Memória”, que mostra um relógio derretendo.

Em 1934, Dali casou-se com uma imigrante russa chamada Elena Ivanovna Diakonova, conhecida como Gala.

Em 1939, foi expulso do movimento surrealista por motivos políticos. Grande parte dos artistas surrealistas eram marxistas e justificaram a expulsão de Dalí, alegando que o artista era muito comercial.

Em 1942, Dali e sua esposa foram morar nos Estados Unidos, país em que permaneceu até 1948. Voltou para a Catalunha em 1949, onde viveu até o final de sua vida.

Em 1960, Dali colocou em prática um grande projeto: o Teatro-Museo Gala Salvador Dali, em sua terra natal, que reuniu grande parte de suas obras.

Em 1982, com a morte de sua esposa Gala, Dali entrou numa fase de grande tristeza e depressão. Parou de produzir e se recusava a fazer as refeições diárias. Ficou desidratado e teve que ser alimentado por sonda. Em 1984, tentou o suicídio ao colocar fogo em seu quarto. Passou a receber o cuidado e atenção de seus amigos.

Dali morreu na cidade de Figueres, em 23 de janeiro de 1989, de pneumonia e parada cardíaca                                                                                                                                


foto de Salvador Dalí

Salvador Dalí


   
Metamorfose de Narciso - 1937


O sono - 1937

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

weena-32 pintura barroco

A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis.
As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Suas características gerais são:
* emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio.
* busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;
* entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;
* violentos contrastes de luz e sombra;
* pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida.
Esta e uma pintura barroco de 1601
wikipidea.com

PETER PAUL RUBENS E A PINTURA BARROCA FLAMENGA - Juliana - n° 17

Rubens nasceu em Siegen, na Vestefália, em 1577. Começou a estudar arte na adolescência, tornando-se aluno de vários artistas flamengos, inclusive o erudito e sábio pintor Otto van Veen.  Em 1600, foi para Veneza. De Veneza, Rubens foi para Mântua assumir a posição de pintor da corte de Vincenzo Gonzaga, Duque de Mântua. Essa posição deu-lhe chance de expandir sua arte estudando pintura em Roma, Milão e Gênova. 

Rubens preferiu utilizar as grandes telas para representar suas imagens que serviriam de decoração para igrejas e palácios, caindo assim no gosto dos príncipes e reis da época, recebendo muitas encomendas. Era conhecido como “príncipe dos pintores e pintor dos príncipes”.  Teve uma vida sofisticada que o levou às cortes da Europa como pintor e como diplomata. Tinha uma formação clássica e era sociável; falava fluentemente 6 idiomas.

Rubens produziu quadros mitológicos e religiosos, retratos e paisagens de grande força e beleza e em muita quantidade, sendo a sua magnífica pintura de nus femininos cheios e sensuais de difícil comparação. O seu ideal de beleza feminina seria a união de formas carnudas, rechonchudas, com pele luminosa e avermelhada, e cabelos dourados. Tinha uma preocupação com a representação fiel da carne, das roupas, era um detalhista.

Sua produção de mais de dois mil quadros é comparável apenas a Picasso. Assim, precisava de uma equipe de assistentes para atender às encomendas.

Seu estúdio foi comparado a uma fábrica, onde Rubens fazia pequenos esboços de uma imagem em cores, ou delineava uma obra em tamanho definitivo e contava com vários assistentes que ficavam responsáveis de transferi-lo para a tela grande, cabendo-lhe, no final a tarefa de dar vida aos elementos da tela.


Principais obras:

Os quatro filósofos 
Auto-Retrato com Isabella Brant
O rapto das filhas de Leucipo
Marie de Médicis
Oferta do Retrato de Maria a Henrique
Encontro de Maria de Médicis com Henrique IV em Lyon
A educação de Maria de Médicis
O desembarque em Marselha
A coroação da rainha
A Adoração dos Reis Magos

Nos últimos anos, Rubens tornou-se cada vez mais doente e também abalado pela gota, o que lhe tornava difícil pintar, de forma que teve praticamente de abandonar as obras de grande porte em favor das pinturas em cavalete.

Peter Paul Rubens faleceu em 30 de maio de 1640 e foi sepultado na Igreja de São João, na Antuérpia.

http://valiteratura.blogspot.com/2011/03/peter-paul-rubens-e-pintura-barroca.html



 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tintoretto (Jacopo Comin) - Luka n 23

Pintor italiano do final do período renascentista (1518-31/5/1594). Um dos principais representantes do maneirismo da escola de Veneza. Jacopo Robusti nasce em Lucca, mas vive desde a infância em Veneza, e por isso é conhecido como pintor veneziano.
Ainda jovem, ganha o apelido Tintoretto, pequeno tintureiro, uma alusão ao ofício do pai, especialista em tintura de seda. Torna-se pintor em 1539, depois de uma rápida passagem pelo ateliê de Ticiano Seu trabalho é particularmente influenciado por pintores romanos que emigram para Veneza, entre 1530 e 1540, e pela pintura de Michelangelo.
Em 1548 já tem reputação profissional estabelecida com a série de cenas mitológicas no Palácio de Doge, em Veneza. Pinta capelas e palácios com afrescos, entre eles o teto da Igreja Santa Maria Dell'Orto. Em 1564 decora com cenas do Velho Testamento as salas da Irmandade de San Rocco, da qual é membro.
Entre suas produções estão pinturas grandiosas pelas cores e pelos efeitos de luz, como o quadro Crucificação, de dimensões imensas, que influenciam toda uma geração posterior de artistas. A obra mostra Cristo no centro de figuras humanas ofuscadas por luzes que distorcem as cores e aumentam a dramaticidade da cena.

Tintoretto: um dos principais pintores da fase final do Renascimento Italiano



última ceia de Tintoretto


a crucificação de Cristo - Tintoretto 1568
                                                                                       

domingo, 28 de agosto de 2011

Barroco-Antônio Francisco Lisboa(alejadinho)

Escultor, entalhador e arquiteto mineiro da arte barroca, considerado o maior escultor do período barroco.
retratato de Aleijadinho
Aleijadinho (retrato): um dos maiores representantes das artes pláticas brasileira
Biografia
Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) nasceu em Vila Rica no ano de 1730 (não há registros oficiais sobre esta data). Era filho de uma escrava com um mestre-de-obras português. Iniciou sua vida artística ainda na infância, observando o trabalho de seu pai que também era entalhador.
Por volta de 40 anos de idade, começa a desenvolver uma doença degenerativa nas articulações. Não se sabe exatamente qual foi a doença, mas provavelmente pode ter sido hanseníase ou alguma doença reumática. Aos poucos, foi perdendo os movimentos dos pés e mãos. Pedia a um ajudante para amarrar as ferramentas em seus punhos para poder esculpir e entalhar. Demonstra um esforço fora do comum para continuar com sua arte. Mesmo com todas as limitações, continua trabalhando na construção de igrejas e altares nas cidades de Minas Gerais.
Na fase anterior a doença, suas obras são marcadas pelo equilíbrio, harmonia e serenidade. São desta época a Igreja São Francisco de Assis, Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões (as duas na cidade de Ouro Preto).
obra de Aleijadinho Profeta Daniel (pedra sabão), Santuário de Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas-MG)
Já com a doença, Aleijadinho começa a dar um tom mais expressionista às suas obras de arte. É deste período o conjunto de esculturas Os Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campo. O trabalho artístico formado por 66 imagens religiosas esculpidas em madeira e 12 feitas de pedra-sabão, é considerado um dos mais importantes e representativos do barroco brasileiro.
obra de Aleijadinho Carregamento da Cruz (escultura em madeira), Santuário de Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas-MG)
A obra de Aleijadinho

A obra de Aleijadinho mistura diversos estilos do barroco. Em suas esculturas estão presentes características do rococó e dos estilos clássico e gótico. Utilizou como material de suas obras de arte, principalmente a pedra-sabão, matéria-prima brasileira. A madeira também foi utilizada pelo artista.
Morreu pobre, doente e abandonado na cidade de Ouro Preto no ano de 1814 (ano provável). O conjunto de sua obra foi reconhecido como importante muitos anos depois. Atualmente, Aleijadinho é considerado o mais importante artista plástico do barroco mineiro.
Principais obras de Aleijadinho:
Talha
- Retábulo da capela-mor da Igreja de São Francisco em São João del-Rei
- Retábulo da Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto
- Retábulo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto
Arquitetura
- Projetos de fachadas de duas igrejas (Igreja de São Francisco em São João del-Rei e Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto).
Escultura
- Conjunto de esculturas do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (incluíndo as mais conhecidas: "Os Doze Profetas").

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Barroco(Michelangelo Merisi da Caravaggio)-Peter nº 28

Michelangelo Merisi da Caravaggio (Milão, 29 de Setembro de 1571 – Porto Ercole, comuna de Monte Argentario, 18 de Julho de 1610) foi um pintor Italiano atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual ele é o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal de sua família, que ele adotou como nome artístico.

Vida
A Prisão de Cristo, 1602,Galeria Nacional da Irlanda
Durante sua vida, Caravaggio era considerado enigmático, fascinante e perigoso. Nascido no Ducado de Milão, onde seu pai, Fermo Merisi, era administrador e arquiteto-decorador do marquês de Caravaggio, Michelangelo Merisi surgiu na cena artística romana em 1600 e, desde então, nunca lhe faltaram comissões ou patronos.
Porém ele lidou com seu sucesso de maneira atroz. Uma nota precocemente publicada sobre ele, em 1604, descrevia seu estilo de vida três anos antes: "após uma quinzena de trabalho, ele irá vagar por um mês ou dois com uma espada a seu lado e um servo o seguindo, de um salão de baile para outro, sempre pronto para se envolver em alguma luta ou discussão, de tal maneira que é bastante torpe acompanhá-lo." (Floris Claes van Dijk; Roma, 1601)
Considerado um farrista inconseqüente, ele vivia com problemas com a polícia, sem dinheiro e buscava brigas nos pulgueiros da cidade. Em 1606, matou um jovem durante uma briga e foge de Roma, com a cabeça a prêmio. Passou por Nápoles, depois por Malta e pela Sicília, onde pintou telas de lirismo transfigurado, como: A ressurreição de Lázaro (Messina), na qual, sob o pavor de um imenso espaço vazio, um raio de luz rasante parece imobilizar o drama sagrado.
Em Malta (1608) envolveu-se em outra briga, e mais outra em Nápoles (1609), possivelmente um atentado premeditado contra a sua vida devido suas ações, por inimigos nunca identificados. No ano seguinte, após uma carreira de pouco mais do que uma década, Caravaggio estava morto, aos 38 anos.

Características

Caravaggio tomava emprestada a imagem de pessoas comuns das ruas de Roma para retratar Maria e os apóstolos. Sua inspiração era entre comerciantes, prostitutas, marinheiros, todo o tipo de pessoas que não eram de nobre estirpe e que tivessem grande expressão, como suas obras retratam. Talvez tenha sido um dos primeiros artistas a saber conciliar a arte com o mitológico "ministério de Jesus", que, segundo a lenda, aconteceu exatamente entre pescadores, lavradores e prostitutas.
A conversão de São Paulo, a caminho de Damasco, (1600-1601), Santa Maria del Popolo, Roma
O artista levou este princípio estético às últimas consequências, a ponto de ter sido acusado de usar o corpo de uma prostituta fisgada morta do rio Tibre para pintar A Morte da Virgem. Esta foi uma das duas mais importantes características das suas pinturas: retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos, usando o povo comum das ruas de Roma.
A outra característica marcante foi a dimensão e impacto realista que ele deu aos seus quadros, ao usar um fundo sempre raso, obscuro, muitas vezes totalmente negro, e agrupar a cena em primeiro plano com focos intenso de luz sobre os detalhes, geralmente os rostos. Este uso de sombra e luz é marcante em seus quadros e atrai o observador para dentro da cena - como fica bem demonstrado em A Ceia em casa de Emmaus. Os efeitos de iluminação que Caravaggio criou receberam um nome específico: tenebrismo.
Caravaggio reagiu às convenções do maneirismo e opôs a elas uma pintura natural, direta, e até mesmo brutal, que por sua franqueza renovou a natureza morta (Cesta de frutas - 1596), e as cenas profanas (Baco, 1593-1594), bem como os temas religiosos (Descanso durante fuga para o Egito, 1594-1596). Os contrastes de forma e luz sublinham formas maciças que, na maior parte de suas obras, emergem vigorosamente de um fundo negro.
No fim do Renascimento, os grandes mestres caminhavam para uma visão mais obscura e realista das escrituras sagradas, como se vê principalmente em A Conversão de São Paulo e no Martírio de São Pedro - afrescos de Michelangelo Buonarroti, realizados na Cappella Paolina, no Palácio Vaticano. Caravaggio pintou versões próprias desses temas - A conversão de São Paulo, a caminho de Damasco e Crucificação de São Pedro - que ilustram bem como foi capaz de igualar, senão de superar seus mestres.

Obras



  • A Galleria Nazionale d'Arte Antica, no Palazzo Barberini, conserva, além do Narciso e de Judite e Holoferne, de Caravaggio, setenta pinturas caravaggescas, que permitem acompanhar a parábola da pintura naturalística desde o seu início, nos primórdios do século XVII, com O amor sacro e o amor profano de Baglioni (1602), até seu declínio, nos anos 1630.
 Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Caravaggio

quarta-feira, 8 de junho de 2011

RELIGIÃO E MITOLOGIA GREGA/ROMANA - Weena nº 32 6c

RELIGIÃO E MITOLOGIA GREGA
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.

Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.
Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos,  políticos e culturais.

Os gregos faziam cultos os deuses do Olimpo, realizados em templos comuns ou em altares e, também, culto aos heróis históricos, realizados em suas respectivas tumbas. Templos foram criados e dedicados a um deus ou a um herói, assim como os antigos teatros gregos.

Além da religião ter sido praticada através de festivais, nela se acreditava que os deuses interferiam diretamente nos assuntos humanos e que era necessário acalmá-los por meio de sacrifícios

Alguns deuses gregos:
Zeus: rei de todos os deuses
Afrodite: amor
Ares: guerra
Hades: mundo dos mortos e do subterrâneo
Poseidon: mares e oceanos




RELIGIÃO E MITOLOGIA ROMANA
A   religião   na   Roma   Antiga caracterizou-se   pelo   politeísmo, com   elementos  que   combinaram influências  de  diversos  cultos  ao longo  de  sua  história.

A Mitologia romana pode ser dividida em duas partes: a primeira, tardia e mais literária, consiste na quase total apropriação da grega; a segunda, antiga e ritualística, funcionava diferentemente da correlata grega.

O  Estado  romano  propagava  uma religião  oficial  que  prestava culto  aos  grandes  deuses  de origem  grega,  porém  com  nomes latinos,  como  por  exemplo, Júpiter,  pai dos deuses;  Marte, deus  da  guerra,  ou Minerva, deusa  da  arte.  Em  honra  desses   deuses  eram  realizadas  festas, jogos  e  outras  cerimônias. Posteriormente,  diante  da expansão  militar  que  conduziu  ao  Império,  muitos  deuses  das regiões  conquistadas  também foram  incorporados  aos  cultos romanos.

Os  deuses  dos  antigos  romanos, à  semelhança  dos  antigos  gregos,  eram  antropomórficos,  ou seja,  eram  representados  com  a forma  humana  e  possuíam características  (qualidades  e  defeitos)  de  seres  humanos.

Alguns deuses romanos:
Júpiter: rei de todos os deuses, representante do dia
Apolo: Sol e patrono da verdade
Vênus: amor e beleza
Marte: Guerra
Plutão: mortos, mundo subterrâneo
Netuno: mares e oceanos

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Religião na Roma Antiga - JULIANA B. LEMA n. 17 6.C


A Religião na Roma Antiga

A religião na Roma Antiga caracterizou-se pelo politeísmo, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, eram antropomórficos, ou seja, eram representados com a forma humana e possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos: maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os romanos antigos.
O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Para os romanos, as divindades decidiam a vida dos mortais.  Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias. Depois, diante da expansão militar que conduziu ao Império, muitos deuses das regiões dominadas também foram incorporados aos cultos romanos.
Dentro de casa, os cidadãos romanos buscavam proteção nos espíritos domésticos, os chamados "lares", e nos espíritos dos antepassados, os "penates", aos quais rendiam culto em seu lar.

Principais divindades da Roma Antiga


Nome do deus 
 O que representava
Júpiter
rei de todos os deuses, representante do dia
Apolo
Sol e patrono da verdade
Vênus
amor e beleza
Marte
guerra
Minerva
sabedoria, conhecimento
Plutão
mortos, mundo subterrâneo
Netuno
mares e oceanos
Juno
rainha dos deuses
Baco
vinho, festas
Febo
luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Diana
caça, castidade, animais selvagens e luz
Ceres
colheita, agricultura
Cupido
amor
Mercúrio
mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes
Vulcano
metais, metalurgia, fogo
Saturno
tempo
Psique
alma


Jupiter Pai dos Deuses.




Minerva Deusa da arte

 



Marte Deus da guerra